sexta-feira, 15 de novembro de 2013

" rio Zaire, Soyo, Sazaire, Stº António do Zaire, M'Pinda, Kifuma, Nóqui, Angola - Boma, Matádi, Banana, Muanda RDC "



 


vista aérea foz rio Zaire e península extrema ponta Padrão margem esquerda

vista aérea foz rio Zaire 
  vista da foz rio Zaire e  a Ponta do Padrão. Foto tirada da Ponta Bulambemba RD Congo, Banana, margem direita

 de Banana vista do estuário rio Zaire, margem direita
de Banana vista do estuário rio Zaire
vista aérea da cidade  e ponta Banana e foz rio Zaire, margem direita 

futuro projecto na ponta do Padrão


 
 
nesta foto nota-se a erosão da Ponta do Padrão na eminência de desaparecer, pelo facto da drenagem efectuada na base petrolífera de Muanda, Soyo



 
 













 
 

 


 
























 
 
 

 







 
 
 
 
 
vista aérea da baía de Diogo Cão, Soyo/Sazaire
vista da foz rio Zaire e da República Democrática do Congo, de Kuanda Base
vista da foz do rio Zaire e R.D. do Congo, da ponta do Padrão
 
 
 




Foto da  base do Kwanda  em Sazaire, Soyo. Vista geral da Baía de Diogo Cão e península extrema da margem esquerda da foz rio Zaire, conhecida pela Ponta do Padrão.





 


 


Soyo - Stº. António do Zaire - Sazaire, Angola
O Soyo, desde 5 de Abril de 1974, foi elevado à categoria de cidade, através duma portaria do então Governador-Geral de Angola, sob a administração das autoridades portuguesas.
Soyo, nome natural reposto depois da independência nacional, no período colonial era Stº António do Zaire, ou simplesmente Sazaire.
Localizada no extremo do litoral Norte, na margem esquerda da foz do rio Zaire, a cidade do Soyo é rica em petróleo, gás natural, pesca, caça, agricultura, artesanato e turismo.
A propósito da efeméride, o administrador municipal do Soyo falou à Angop dos ganhos e perspectivas de desenvolvimento e crescimento da região, fruto dos esforços do dia a dia das autoridades e dos munícipes da cidade.
O administrador disse que a região, nos últimos oito anos teve um grande crescimento na educação, saúde, energia e águas, comunicações, desporto, comércio e trismo, indústria e cultura.
Os projectos do sector da educação privilegiam todas as comunas, povoações e bairros do município, onde, só este ano, foram construídas 40 salas de aulas, das 100 previstas, para o impulso das infra-estruturas do ensino primário, secundário e médio.
De acordo com o administrador do Soyo, cada localidade tem um centro ou posto médico, nomeadamente nas comunas de Manga Grande, Quelo, Pedra do Feitiço e Sumba.
Nas áreas urbanas e suburbanas, os sistemas de distribuição de água potável funcionam, depois de construídas estações de tratamento e fontanários, mas o governo aposta em novos investimentos no sector, para responder ao vertiginoso crescimento populacional.
Esta iniciativa abrange o sector de energia.
A cidade é abastecida por uma central de turbina a gás e nas comunas e aldeias existem geradores. 


Abril, mês da Paz e Reconciliação Nacional em Angola, é duplamente festejado pelos habitantes do municipio do Soyo, na província do Zaire. O municipio está ao rubro desde a semana passada, pela cebração, no passado dia 5 do mês corrente, dos seus 43 anos de existência. Um motivo mais do que suficiente para convidar entidades de outros recantos do país e do mundo, pois está muito convidativa. Mais ainda pelas potencialidades turisticas que a natureza proporcionou a este recanto da provincia do Zaire, cuja oportunidade para conhecer está apresentada com as festas que a cidade acolhe.
O Soyo tem muito para oferecer. O rio Zaire é um chamariz, ao qual se juntam as várias praias acolhedoras, com destaque para as de Kifuma, na zona com o mesmo nome, e de Mbunda, na zona do Tombe, muito frequentadas por pessoas idas de outras latitudes. As Praias dos Pobres, da Sereia e do Kinfuquena são outras glórias.
O visitante pode apreciar ainda o rio Mpampa, a Ponta do Padrão, cuja história é digna de nota, o Porto do Mpinda, também histórico, e o Nempanzu, que já ganhou estatuto de cartão postal do município, com o seu bom de conforto e serviço irrepreensivel. Nempanzo é um hotel de referência, com 102 quartos, que acolhe figuras proeminentes e turistas de renome e tem abrigado os principais actos e solenidades realizados na provincia do Zaire.
Outras referências da cidade do Soyo são o restaurante da Bela Vista, que possui discoteca própria, numa das margens do rio Zaire, a discoteca Bundis Club e o Cine Clube, onde são exibidos filmes, peças teatrais e shows musicais.
A comida da região é igualmente famosa, muito rica, com pratos à base de peixe fresco e seco, com funji e sacafolha, chicuanga, muamba de dendém e de ginguba e feijão de óleo de palma com farinha. Outros pratos, como a carne de caça preparada à moda da terra, têm também o sua particularidade.
O município do Soyo está localizado no Norte da província do Zaire e ocupa uma área de 5.572 quilómetros quadrados. Conta com 419.455 habitantes. Os naturais do Soyo são da etnia bakongo
A par da língua Portuguesa, o Kikongo, o Kissolongo e o Lingala predominam na comunicação entre os cidadãos.
As festas da cidade ocorrem no dia 5 de Abril. 
É uma região histórica, considerada como o berço de Angola, pois foi a partir dali que os portugueses chegaram ao país no século XV. Considerada uma das ilhas mais lindas de Angola, o Soyo tem clima tropical húmido e semi-árido, próprio para turismo.
O Soyo completou no dia 5 de Abril, 42 anos desde a ascensão à categoria de cidade. A data foi comemorada com dupla satisfação por se assinalar no dia seguinte ao da comemoração da paz.
Obras de impacto social como a reabilitação de estradas e passeios e a construção de novas infraestruturas melhoram a imagem do município
Sede de um município com 5.722 quilómetros quadrados e mais de 219 mil habitantes, a cidade do Soyo, cuja economia gira  em torno da indústria petrolífera, sente hoje os efeitos da crise causada pela queda do preço do crude, mas os últimos anos foram marcados pela construção de várias infra-estruturas sociais de grande impacto na vida da população local.
O pequeno centro urbano conheceu um amplo processo de construção e reconstrução. Edifícios de apartamentos e escritórios, escolas de diversos níveis, unidades hospitalares, centros de saúde, agências bancárias, hotéis e pensões, o melhoramento das principais vias de circulação, a melhoria nas comunicações e o surgimento de supermercados, espelham o esforço empreendido pelo Executivo neste domínio.
A indústria pesada, consubstanciada na exploração de petróleo, tanto em terra como no mar, cresceram ao longo dos 42 anos de existência da cidade. As enormes reservas de gás natural liquefeito (LNG) levaram à construção da imponente fábrica de tratamento e processamento deste produto, que antes era objecto de queima e se torna agora num importante motor da economia do país e da província do Zaire, em particular.
A fábrica, que vai processar 5.2 milhões de toneladas de LNG por ano, além de propano, butano e condensados, retoma em breve o carregamento do produto para exportação, um reforço importante para a economia do país, após uma paralisação provocada por um incidente na fase experimental, em 2014.
A inauguração, em Novembro de 2015, de uma fábrica de água mineral na aldeia do Kikuilo, comuna do Sumba, com capacidade para produzir 1.28 milhões de litros por mês, criou 30 postos de trabalho.

Problemas básicos

Tal como outras regiões do país, o Soyo enfrenta alguns problemas básicos. A administradora municipal, Lúcia Tomás, disse ao Jornal de Angola que, apesar dos ganhos em alguns sectores, ainda existem sérios problemas no fornecimento de luz e água potável às populações, bem como no capítulo de circulação de pessoas e bens, tanto para Luanda como para as comunas.
Lúcia Tomás garantiu que estão a ser envidados esforços pelo Governo Provincial e pelo Executivo  para sua solução. O município tem uma nova central eléctrica com duas turbinas a gás, que vão gerar 22 megawatts de energia. A região conta também com um megaprojecto de energia   coordenado pelo Executivo Central,   um Ciclo Combinado que vai gerar  750 megawatts, o suficiente para abastecer várias províncias do norte do país.

Energia e água

Os níveis de produção e distribuição de electricidade estão aquém das necessidades actuais do Soyo. A região dispõe de uma central eléctrica localizada no bairro Pângala, com dois grupos geradores a gás e uma potência instalada e disponível de 6.600 KVA.
A central funciona 24 horas por dia mas, por insuficiência em termos de potência e problemas na rede de distribuição, registam-se constantes restrições em toda a cidade e na periferia. A fonte dispõe de uma linha com potência instalada de 15 e 30 KV e disponível de 28.190 KVA, que  distribui energia eléctrica a poucos bairros dos 44 existentes.

A rede de distribuição conta com 51 postos de transformação, entre os quais 38 novos e apenas 24 em funcionamento. Os demais estão inoperacionais por insuficiência na produção de energia eléctrica.
O director provincial da Energia e Águas no Zaire, António Mocito, disse que a cidade do Soyo beneficiou de alguns trabalhos de expansão e reabilitação da rede de distribuição de média e baixa tensão que devem entrar em funcionamento a qualquer momento.

“Em termos de projectos, a cidade do Soyo beneficiou de trabalhos de expansão e de reabilitação da rede de distribuição de média e baixa tensão (BT), com a construção de linhas e ramais e a montagem de 38 novos postos de transformação (PT), associados a 13 antigos, perfazendo um total de 51 PT, 27 dos quais não estão em funcionamento por insuficiência na produção da única central operacional e a falta de rede de distribuição de BT”, explicou.
Para responder à actual situação vivida na região, devem entrar em funcionamento, em breve, duas novas centrais eléctricas na cidade, sendo uma de 22 MW, à responsabilidade da empresa Angola LNG, e outra pertencente ao condomínio Kinganga Mavakala, com cinco grupos de 1.100 KVA cada.

Água potável

A cidade enfrenta sérias dificuldades de abastecimento de água potável, em consequência da incapacidade dos equipamentos e do crescimento populacional. A ampliação do sistema de tratamento e distribuição aguarda por financiamento. A única conduta de transporte de 300 ­metros cúbicos com ramagens de distribuição ao longo dos  cerca de 15 quilómetros de percurso, desde o rio Nvuembanga ao centro da cidade, já não satisfaz a procura, pelo que deve ser substituída por outra de 500 metros cúbicos, cujos trabalhos estão paralisados. A central de captação do Nvuembanga, no Soyo, projectada para tratar, em média, quatro mil metros cúbicos por dia, mostra-se insuficiente para abastecer os 120 mil habitantes da sede. O Jornal de Angola apurou que são necessários pelo menos cerca de 60 mil metros cúbicos por dia para satisfazer os consumidores.

 Reconstrução da cidade

A cidade, que registou grande crescimento demográfico, assistiu também ao surgimento de infra-estruturas emblemáticas, como  o aeroporto Comandante Ndozi, a Mediateca e as novas instalações da Rádio Nacional.
A reabilitação das ruas melhorou a circulação na zona urbana e bairros periféricos, onde novos condomínios públicos e privados trouxeram condições de vida mais  dignas aos moradores. No quadro das comemorações do 42.º aniversário da cidade, foram inauguradas 17 casas sociais para os técnicos locais e uma loja de serviços de Registos e Notariado. Um condomínio com 400 casas sociais, construído pela Sonangol e associadas, foi também entregue no passado dia 5 de Abril ao Governo Provincial.

O novo condomínio dispõe de toda a rede de serviços básicos, constituída por escolas, posto de polícia, centro médico, infantário, mercado, campo de futebol, central eléctrica com cinco grupos geradores de 1.100 KVA cada, uma fonte de abastecimento de água potável, sistema de drenagem de águas pluviais e uma estação de tratamento de águas residenciais. A Sonangol e associadas construíram  uma estrada de sete quilómetros  com uma ponte de 500 metros sobre o canal Kadal da Base do Kuanda ao bairro Kintambi. 

Educação

O sector da Educação registou uma evolução considerável com a construção de escolas em todo o município, com um total de 296 salas, que permitiram enquadrar 15 mil alunos da iniciação ao ensino superior.
“O sector da Educação foi o que mais cresceu nos últimos anos”, afirmou a administradora municipal, que destacou a Escola Superior Politécnica do Soyo. Com um anexo no Kintambi, a unidade inclui residências para os professores e internatos para os estudantes.
Na periferia, foram construídas escolas de 12 e 24 salas de aulas nos bairros Búndila, no Wolo II, Paróquia do Kikudo, Garre, Mongo-Soyo e Mpinda, além do Instituto Médio Politécnico de Petróleos no Kintanmbi, com nove salas, quatro laboratórios de informática, dois de física e química, um internato para 100 alunos e dois campos multiusos.
Lúcia Tomás disse que, no capítulo de infra-estruturas escolares, o Soyo já não apresenta preocupações, mas espera ver resolvida a situação do enquadramento de novos professores para cobrir o elevado número de salas de aulas erguidas.

 Sector da Saúde

Desde a Independência Nacional, foram construídas no Soyo 31 unidades sanitárias e ampliados os antigos hospitais e centros herdados da época colonial. O director municipal da Repartição de Saúde, Pedro Lusukamu, disse que o sector que dirige tem correspondido à procura dos utentes. “Para dar resposta ao crescimento demográfico exponencial registado nos últimos anos, o nosso hospital  municipal foi ampliado e passou de 70 para 160 camas, capacidade suficiente para as actuais necessidades”, afirmou.
A principal unidade sanitária do Soyo funciona com quatro médicos nacionais e 14 estrangeiros, coadjuvados por 350 enfermeiros. Os casos mais graves ou a precisar de meios de diagnóstico e tratamento em falta no município são trasladados para a sede da província ou para os hospitais Américo Boavida e Josina Machel, em Luanda.
Ao nível das comunas e aldeias, existem pequenas unidades com técnicos de Saúde para atendimento dos casos mais simples.

Soyo
Actualmente com 5 comunas (a comuna Sede, Quelo, Mangue Grande, Nsumba e Pedra de Feitiço ), o Soyo é uma cidade de origem secular que representa o encontro entre povos de várias culturas, uma vez que nessa região foi onde se estabeleceu o primeiro contacto entre europeus e povos do antigo Reino do Congo no século XV, em 23 de Abril 1483, no século XV ao serviço do rei D. João II de Portugal, na foz do grande rio Zaire, ou Congo, que atravessa a cidade do Soyo primeira vez e não só.
Foi no Soyo, na península extrema e margem esquerda e Sul da foz do rio Zaire, ou Congo, onde o navegador português Diogo Caão [Cam] atracou as suas duas caravelas,, aí pensou ter  chegado ao canal desenhado no mapa de Fra Mauro que liga o oceano Atlântico ao oceano  Índico (Quilóa).
O Reino do Congo, nessa altura compreendia os territórios que iam do do Gabão, Brazaville,  até à foz do rio Kwanza, na actual província de Luanda.
O Soyo, também chamado de Stº António do Zaire, Sazaire,  ostenta até hoje uma 4 ª réplica (  colocada em 1938) do padrão que a guarnição do navegador  Diogo Caão tratou de erguer quando desembarcou e pisou pela primeira vez terra que é hoje Angola .
Considerado monumento, trata-se do Padrão de S. Jorge, situado na Ponta do Padrão, o 1º  dos quatro erguidos pela guarnição do navegador português, ao navegar ao longo da costa ocidental africana à procura de uma saída do ponto extremo meridional  de África.
Reza a História que esse padrão foi posteriormente destruído pelos holandeses, aquando da sua ocupação em 1642, mas depois recomposto (1ª réplica) após a sua expulsão.
 
 
correios Soyo
 igreja Simão Kimbango, centro kuimbanguista
hospital moderno do Soyo
igreja paroquial do Soyo, Sazaire
  

 

 
hotel Nempanzu, Soyo

antevisão condomínio Diogo Cão

 



 casa típica Sazaire
avenida principal Sazaire década 1960

 escola primária em Sazaire

 
 
 
 
 
parque turístico do kifuma
 
 
 
igreja católica da missão do M'Pinda
 
missão católica do M'Pinda
  posto fuzileiros da Quissanga, década 1970
posto fuzileiros do Puelo  
 posto fuzileiros do Tridente
posto fuzileiros da Macala

lanchas marítimas em Sazaire

Um livro de Ferreira da Costa:

“A Pedra do Feitiço existe. Fica distante de Santo António do Zaire, quase em frente de Boma. É um morro pedregoso, agreste e nu. Triste. Sinistro, por vezes. Assenta no limite de savanas bravias, onde as tsé-tsé instilam venenos letais, os carnívoros despedaçam corças e todos os brutos urram de ansiedades frenéticas, nos contactos da procriação. Para lá da colina rochosa, desliza o grande rio majestoso – o Zaire. 
O calor martiriza. Entontece. Leva ao desvario. Nem réstia de sombra, para lenitivo de tamanho tormento.
 Em torno não se vislumbram sinais de vida humana. 
Paira um silêncio trágico, primitivo, só atenuado, ao descer a noite, pelo resfolegar dos hipopótamos e os gritos estridentes dos abutres. 
Chega-nos o cheiro nauseabundo da carne podre – carcaças sanguinolentas, restos de festins nocturnos das panteras e dos chacais. 
Na margem, entre limos e juncos, brilha o olhar vítreo dos jacarés. É assim a Pedra do Feitiço.”
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Obs: na década de 1970, a mosca do sono e o mosquito anofeles plasmódium, ainda actuavam, com menos frequência devido ao combate sistemático das autoridades sanitárias por meios adequados à sua extinção. Quanto ao cenário traçado do texto parece haver um certo exagero primitivo...
 
 

 
 
 




rio Zaire visto da margem direita, Boma  
 
 



afluente do rio Zaire em Nóqui
vista do rio Zaire montante de Nóqui
vista do rio Zaire do porto fluvial Nóqui
 
  afluente do rio Zaire, em Nóqui
  vista do rio Zaire a jusante de Nóqui
 
 
 
montante de Matádi, junto à foz rio M'Pozo
vista da cidade de Matádi, RDCongo da margem direita do rio Zaire
município de Nóqui, Angola 
  rio Zaire, ao fundo o município de Nóqui


 
 
a cidade de Matádi, RDCongo 
  rio Zaire vista da margem direita
 rio Zaire visto da margem direita
 rio Zaire perto da cidade de Boma. RDCongo
 rio Zaire visto da margem direita
 costa marítima Atlântica em Banana, RDCongo, vista para Sul perto da foz rio Zaire
 costa marítima Atlântica, em Muanda, RDCongo, vista para Norte
parque nacional  Moncrove -RDC

Recordações Flávio Ramos



 hospital Sazaire década 1960