terça-feira, 1 de outubro de 2013

" património mundial português"


Página dedicada em exclusivo ao património erguido pelos Portugueses no mundo sem juízo de valores e sempre vinculados a factos históricos
fonte:


 
 

 
 
 
 
 
 
 




 fortaleza do Cacheu, Guiné Bissau

 interior fortaleza do Cacheu, Guiné Bissau

Forte  S. Tiago, Gana 
forte S. Tiago, Gana

 Baluarte do forte de S. Tiago, Gana

 forte S. Tiago, Gana


iluminura do forte S. Tiago, Gana
O forte de São Tiago, no Gana, actual  Fort Conraadsburg, foi construído em frente ao Castelo da Mina, do outro lado do rio em 1555. Foi  ocupado pelos Holandeses em 1637, juntamente com o Castelo de S. Jorge da Mina.


São João Baptista de Ajudá

A Fortaleza de São João Baptista de Ajudá, também conhecida como Feitoria de Ajudá ou simplesmente Ajudá, localiza-se na cidade de Uidá, na costa ocidental africana, actual República de Benim. As costas da Mina e a da Guiné foram percorridas por navegadores portugueses desde o século XV, que, com o tempo, aí passaram a desenvolver importante comércio, principalmente de escravos africanos. É desse período que data a ascensão do antigo reino de Daomé e a importância de sua capital, Abomei (ou Abomé).

Ao final do século XVIII, o Rei Dom Pedro II de Portugal (1667-1705) determinou ao Governador de São Tomé e Príncipe, Jacinto de Figueiredo e Abreu, erguer uma fortificação na povoação de Ouidah, para proteger os embarques de escravos (1680 ou 1681). Posteriormente abandonado em data incerta, foi sucedido entre 1721 e 1730 por uma nova estrutura, com as obras a cargo do comerciante brasileiro de escravos José de Torres. Sob a invocação de São João Baptista, a construção do forte de Ouidah (Ajudá) foi financiada por capitais levantados pelos comerciantes da capitania da Bahia, mediante a cobrança de um imposto sobre os escravos africanos desembarcados na cidade do Salvador. Concluído, funcionou como centro comercial para a região, trocando tabaco, búzios e aguardente brasileiros, e mais tarde, quando o esquema do tráfico se alterou, oferecendo produtos manufacturados europeus, contrabandeados do Brasil, uma vez que a Coroa portuguesa não permitia que tais itens fossem transportados em navios provenientes do Brasil. Em Janeiro de 1722 o pirata Bartolomeu Roberts ("Black Bart") penetrou no seu porto e capturou todas as onze embarcações ali fundeadas. No final do século XIX a costa ocidental africana foi ocupada pelos ingleses, que ali estabeleceram importantes entrepostos, que passaram a ser defendidos pelas guarnições das fortificações antes pertencentes a Portugal, entre as quais a de São João Baptista de Ajudá
 Casa forte e residência do pessoal de Ajudá, hoje museu.

Foi enclave português até 1961. Era muito pequeno com cerca de um quilómetro quadrado situado no interior do Dahomé e a umas 36 milhas (60 quilómetros) da Nigéria.
Foi outrora um ponto de comércio de marfim e fortaleza, datada do séc. XVII, quando se tornou um centro de comércio de escravos.
Em 1894 os franceses ocuparam o Dahomé, mas como Portugal mostrou interesse em se manter em Ajudá, os franceses concordaram. Depois de ter sido retirada a força militar unicamente existia um residente e um secretário, sendo uma dependência da colónia de S. Tomé e Príncipe.
O forte foi fundado pelo capitão da marinha mercante José Torres em 1721, estando dependente da Baía (Brasil), mas com a abolição da escravatura, a independência do Brasil em 1822 e a morte do último director, Xavier de Sousa em 1824, entrou em decadência. Foi o fim do período brasileiro. Desde Dezembro de 1885 até Dezembro de 1897, ao abrigo das disposições da conferência de Berlim, o litoral de Dahomé foi declarado protectorado português.
Por ordem do Ministro da Marinha, o governador de S. Tomé, José Maria Marques, nomeou em 1844 o segundo tenente de artilharia José Joaquim Libânio como comandante do forte. Este oficial acompanhado de um capelão e de uma força militar, desembarcou em Ajudá, iniciando uma ocupação militar que se manteve até 1912, ano em que o comandante, na época, alferes de infantaria Guilherme Spínola de Melo, embarcou com a força sob o seu comando, para S. Tomé. Como dissemos foi o tráfego de escravos que atraiu a Ajudá o comércio de nações estrangeiras. Quando ali nos estabelecemos já lá se encontravam os ingleses instalados no seu forte-feitoria.
Mais tarde apareceram os espanhóis (séc. XIX) que até então se limitavam a buscar provimento de escravos para as suas colónias nas Antilhas.
Como a Companhia do Cacheu e Cabo Verde abriu o comércio do Brasil aos produtos do Dahomé, Ajudá desenvolveu-se, mas quando o tráfico de escravos foi tornado ilícito, as outras nações abandonaram as suas feitorias.
Manteve-se no local unicamente um residente, e em 1946 foi criado o lugar de secretário. Em 31 de Julho de 1961, face ao ultimatum do governo de Dahomé o residente Capitão Saraiva Borges e seu secretário, Meneses Alves, incendiaram as instalações de Ajudá e foram retirados dos escombros pelas forças armadas de Dahomé. A anexação do enclave pelo Dahomé foi reconhecida em 1985.

Fortaleza  S .Jorge da Mina, Gana


Também designado por Castelo da Mina, Feitoria da Mina, e posteriormente por Fortaleza de São Jorge da Mina, Fortaleza da Mina, ou simplesmente ‘Mina’, localiza-se na actual cidade de Elmina, no Gana, no litoral da África Ocidental. Após a sua ocupação pelos Neerlandeses em 1637, o seu nome passou a figurar na cartografia apenas como Elmina. A feitoria portuguesa da Mina sucedeu, em importância militar e económica, à Feitoria de Arguim, de que se tem notícia já a funcionar em 1461 quando a sua capitania-mor foi concedida. Se a ilha de Arguim assinalava o limite da África islamizada, a Mina teve a função inicial de assegurar a soberania e o comércio de Portugal no Golfo da Guiné, constituindo-se no seu principal estabelecimento na costa africana, fonte da riqueza que alimentou a economia do país até se iniciar o ciclo da Índia, após 1498. Posteriormente, com o incremento do tráfico Atlântico de escravos, a fortificação readquiriu importância como entreposto onde os cativos eram mantidos a aguardar o seu transporte para o Novo Mundo. Considerada a mais antiga fortificação europeia ao Sul do deserto do Saara. Ainda em vida do Infante Dom Henrique (1394-1460), a exploração da costa africana principiou a render frutos.  

 fortaleza S. Jorge da Mina, Gana
 fortaleza S. Jorde da Mina, Gana
 fortaleza de S. Jorge da Mina, Gana
O estabelecimento da feitoria de S. Jorge da Mina, no Gana foi resolvido por D. João II em fins de 1481, sendo encarregado dessa assaz delicada missão Diogo de Azambuja. Partiu de Lisboa em Dezembro daquele ano, comandando uma frota constituída por dez caravelas e duas urcas. Naquelas seguiam quinhentos homens de armas e cem artífices. Nestas os materiais de construção, já aparelhados, os mantimentos e munições”.
“A frota fundeou a 12 de Janeiro de 1482 defronte ao lugar escolhido para assentamento da feitoria, próximo da Aldeia das Duas Partes, um pouco além da mina de ouro. A construção dos edifícios começou imediatamente e prosseguiu com rapidez. Por vezes os indígenas vinham perturbar o curso dos trabalhos.  Diogo de Azambuja, com prudência logrou levar a obra a bom termo rapidamente.”

Fonte:


Tenente-coronel João José de Sousa Cruz

Castelo de S. Jorge da Mina:

Esta fortaleza também conhecida por Castelo de São Jorge da Mina ou simplesmente Mina tomou a designação de Elmina quando tomada pelos holandeses.
Como Feitoria, sucedeu em importância militar e económica à Feitoria de Arguim que já funcionava em 1461 como capitania mor. 
Arguim assinalava o limite da África islamizada, e a Mina teve a função inicial de assegurar a soberania e o comércio de Portugal no Golfo da Guiné, fonte maior de riqueza do país até se iniciar o ciclo da Índia após 1498.
A povoação de S. Jorge da Mina recebeu carta de foral em 1486.
Na altura do tráfico de escravos no Atlântico, readquiriu importância como entreposto onde os cativos eram mantidos a aguardar transporte para a América.
Cristóvão Colon, o descobridor oficial das Caraíbas, [Salvador Fernandes Zarco], serviu neste forte como marinheiro sob comando português.
Sendo a mais antiga fortificação ao Sul do Saara foi declarada Património Mundial pela Unesco em 1979.
Desde 1637 quando o Castelo da Mina foi tomado pelos holandeses que Portugal nada tem a ver com este forte; e em 1873 passou o mesmo para as mãos dos ingleses.

Forte  Stº António de Axim - Gana

Também conhecido como Forte de Axém, localizava-se na cidade de Axim, no actual Gana, no litoral da África Ocidental. Foi erguida por forças portuguesas com a função de feitoria naquele trecho da Costa do Ouro Portuguesa. As informações a seu respeito são escassas, havendo registros de 1503 e, posteriormente, de 1515 a 1642, quando a região foi cedida aos neerlandeses, tornando-se parte da Costa do Ouro Holandes. 
 forte de S. António de Axim, Gana

  forte de S. António de Axim, Gana

  forte de S. António de Axim, Gana

  forte de S. António de Axim, Gana

 forte de S. António de Axim, Gana


monumento a Gago Coutinho no ilhéu das Rolas, S. Tomé, passagem do Equador

 O castelode Cassano em Oman

O castelo de Cassapo (Khasab) é uma fortificação Portuguesa, situado na península de Musadam , no Sultanato de Oman.
Foi construído por Rui Freire de Andrade em 1623, depois da queda de Ormuz(1622).


É quadrangular com quatro torreões nos cantos e era praticamente inacessível do lado de terra. Sofreu ao longo dos tempos algumas alterações: por exemplo foi construída uma torre redonda junto de um torreão.
Os Portugueses perderam o forte cerca de 1650.
Foi reparado à pouco tempo mas mantém a sua estrutura inicial e é agora um museu.



Camarão - Iémen.

Localização do forte Português.
Duarte Barbosa, em 1518, diz que Lopo Soares de Albergaria, em 1517 depois de bombardear Jedah. encontrou aqui um forte dos "rumes" e arrasou-o.




influência portuguesa na cultura do Japão
Em 1543, os Portugueses chegaram à ilha de Tanegashima, sendo os primeiros europeus a estabelecerem contacto com o Japão. Durante o século XVI foi grande a influência portuguesa no país. Os japoneses, curiosos e ávidos de conhecimento, no contacto com os portugueses, ganharam uma noção correcta da configuração do planeta, dos seus continentes, povos e oceanos. Passaram a ter contacto com diversos produtos e técnicas que até então desconheciam; enriqueceram a sua dieta alimentar; melhoraram as técnicas metalúrgicas, de construção naval e meios de navegação; deixaram-se seduzir pelas roupas e armaduras ocidentais; aprenderam novas línguas, como o português e o latim; adquiriram novas noções estéticas e diferentes estilos artísticos, a pintura a óleo, a matemática, a geografia, a engenharia, e  música; passaram a conhecer e a usar o relógio, o vidro, os espelhos e a lã; experimentaram um novo tipo de farmacêutica e medicina; conheceram um novo estilo urbanístico e importaram invenções revolucionárias como a espingarda, e com ela o uso da pólvora, e os óculos. 
ALGUMAS PALAVRAS JAPONESAS DE ORIGEM PORTUGUESA Bateren (padre) Battera (bateira) Bidoro (vidro) Birodo (veludo) Botan (botão) Buranco (balanço) Joro (jarro) Juban (gibão) Karuta (carta) Kappa (capa) Konpeito (confeito) Kirisutan (cristão) Oranda (Holanda) Orugan (Orgão) Pan (pão) Shabon (sabão) Tabako (tabaco) Tempura (tempero ou têmpuras).

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